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DNA de preso por mortes de mulheres em Ilhéus não é encontrado nos corpos das vítimas

ILHÉUS, BA – As investigações sobre o triplo homicídio que chocou Ilhéus, no sul da Bahia, no último dia [inserir data do crime, se disponível], se deparam com um quebra-cabeça complexo. De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia, o DNA de Thierry Lima da Silva, 23 anos, principal suspeito e que já confessou a autoria dos crimes, *não foi encontrado* na cena do crime, nos corpos das três vítimas ou nas facas apreendidas pela polícia. As informações foram apuradas pelo Jornal Correio da Bahia junto ao DPT da Bahia.

As vítimas foram identificadas como as professoras Alexsandra Suzart, 45 anos, e Maria Helena Bastos, 41 anos, e Mariana Bastos da Silva, 20 anos, filha de Maria Helena. Elas foram mortas a facadas durante uma caminhada na Praia dos Milionários.

Thierry Silva foi preso em flagrante por tráfico de drogas e, durante a investigação, tornou-se suspeito do homicídio triplo. Em depoimento à Polícia Civil, conforme nota oficial divulgada pela corporação, ele assumiu a autoria do crime. Relatou que atacou as vítimas durante uma tentativa de roubo, afirmando ter agido sozinho e sob o efeito de entorpecentes.

Contudo, a confissão não foi suficiente para esclarecer todos os aspectos do caso. A polícia informou que o suspeito entrou em contradição em partes de seu relato. Essas inconsistências, somadas à *ausência total de evidências físicas* (DNA) que liguem Thierry diretamente à cena, levaram os investigadores a considerar outras hipóteses. A principal linha é a de que outras pessoas podem estar envolvidas nos crimes.

Outra Confissão e a Desconfiança Pública

Além do triplo homicídio, Thierry também confessou envolvimento na morte de Lucas dos Santos Nascimento, que faleceu no último dia 21 no Hospital Costa do Cacau vítima de politraumatismo após uma suposta briga com o suspeito. Crime esse que o mantém na cadeia por determinação da justiça.

A população de Ilhéus acompanha o caso com incredulidade. Nas redes sociais e na comunidade local, a maioria expressa dúvida de que Thierry tenha agido sozinho no ataque às três mulheres. A desconfiança é ecoada até pelas autoridades, que seguem apurando as contradições em sua confissão.

O caso ganhou camadas adicionais de complexidade com a informação de que um “poder paralelo” estaria ameaçando comerciantes da região para que não fornecessem imagens de câmeras de segurança à polícia. Este fato alimenta teorias sobre a possível participação de outros indivíduos e a existência de motivações não reveladas.

A Polícia Civil segue com as investigações, trabalhando para cruzar todas as informações, depoimentos e possíveis evidências para desvendar as circunstâncias reais do crime que tirou a vida de três mulheres e abalou a segurança na cidade.

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