Em meio à crise diplomática gerada pelo anúncio do governo estadunidense de impor tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros, o suplente de senador, membro do Conselhão e ex-deputado federal pelo PSB-BA, Bebeto Galvão, se posicionou firmemente contra as medidas econômicas agressivas de Trump, classificando-as como um “ataque à soberania nacional e um crime contra o povo brasileiro”.
Em suas redes sociais e declarações à imprensa, Bebeto não poupou críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, acusando-os de “articular nos EUA contra o Brasil” e agir como “vassalos de interesses estrangeiros”.
“Enquanto o presidente Lula adota medidas de reciprocidade para defender nossa economia e nossa soberania, a extrema direita brasileira conspira com Trump para prejudicar o povo brasileiro. São lacaios dos EUA, dispostos a sacrificar empregos, indústrias e o agronegócio em nome de suas ambições políticas”, disparou.
O ex-deputado também condenou a tentativa de intimidação ao Judiciário brasileiro, citando a carta enviada por Trump ao presidente Lula, que foi devolvida em sinal de resistência. “Isso é uma interferência desrespeitosa na nossa democracia. Não aceitaremos chantagem. Não somos servos dos EUA”, reforçou.
Bebeto Galvão expressou apoio total às medidas de retaliação do governo Lula e pediu união contra o que chamou de “projeto destrutivo da extrema direita”. “Nosso desafio é vencer essa elite antipatriótica e garantir que o Brasil siga livre do ódio, da submissão e da desigualdade, desenvolvendo-se com justiça social e independência”, concluiu.
A postura firme de Bebeto reflete o descontentamento de setores progressistas com as ações de Trump e a ala bolsonarista, acusada de sabotar a economia nacional em benefício próprio.